quarta-feira, 11 de maio de 2016

Jerusalém de Ouro

São 9:50h e estamos entrando em Jerusalém - no Brasil ainda são 3:50h da manhã.

Deixamos o acampamento beduíno às 7:00h e começamos a subir para Jerusalém. Aqui dizemos que subimos para Jerusalém, expressão que tem múltiplos sentidos: saímos do Mar Morto que é o lugar mais baixo do planeta e nosso caminho foi de constante ascensão; Jerusalém fica sobre as montanhas na chamada linha divisora de águas do deserto de Judá; Jerusalém é a capital espiritual do povo de Israel e, portanto, se eleva em santidade sobre o restante do país.

Aos poucos, a paisagem desértica, predominantemente amarela, foi ficando pra trás. Lentamente, o verde começou a mostrar seu rosto. Ao se aproximar da cidade, florestas de eucaliptos passavam a nos abraçar na estrada, fruto do esforço de pessoas do mundo inteiro que se dedicaram a reflorestar o país - Israel é o único país do mundo que terminou o século 20 com mais árvores do que tinha quando o século teve início.

Estamos chegando agora ao Har Hertzl, o maior cemitério militar do país. Hoje, Yom Hazikaron, é um dia muito especial aqui - milhares de pessoas de todas as partes do país, soldados e civis, estarão conosco no Har Hertzl para ouvir o segundo minuto de silêncio da nação, daqui a pouco, às 11:00h.

Depois iremos conhecer o Yad Vashem, o mais completo museu do holocausto do mundo. Agora vamos decser. Volto mais tarde. E, sim, sei que estou devendo postar muitas fotos e informações sobre ontem. No museu, com boa conexão, tentarei colocar tudo em dia.

Até mais.

Chegando no Har Hertzl

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