terça-feira, 17 de maio de 2016

Tá Chegando a Hora - Embarcados pela Ultima Vez

Já estamos embarcados no voo Gol 5629, que deve decolar as 21:10h. Agora são 20:55h aqui, 20:55h aí em Porto Alegre.

Boa viagem pra nós!




No Free-Shop






No Galeão - Último Free-shop

Já chegamos no Galeão. Agora estamos pegando nossas malas (já sabemos que 3 não chegaram e devem ser despachadas amanhã para POA). Estamos todos bem.

Mais tarde volto.


Embarcamos

Já estamos embarcando para o Rio de Janeiro - o voo deve decolar às 11:00h (agora são 10:30h aqui). Parte dos passageiros já embarcou. Estamos na fila e somos os próximos.

Deixo vocês com uma mensagem direto de Amsterdã, para começar bem o dia, já que no Brasil deve estar amanhecendo agora.


Mais um Embarque

Já estamos em frente ao portão F6. Daqui a quinze minutos embarcamos para o Rio.

Boa viagem para todos nós!



segunda-feira, 16 de maio de 2016

Em Amsterdã - De Novo na Zorópa

Já chegamos a Amsterdã. Aqui, são 8:45h (no Brasil, 3:45h da madrugada). Agora vamos para o nosso próximo portão de embarque. O embarque para o Rio de Janeiro será às 10:15h, daqui a uma hora e meia.

Até mais.

Em Amsterdã

Brasil, Tâmu Chegando!

Parecia uma tarefa fácil. Gravar uma mensagem para os pais, ao vivo do aeroporto Ben Gurion, só pra dizer que estamos embarcando e já já estaremos aí.

Mas não foi tão simples assim.

Agora são 4:10h aqui em Israel, 22:10h aí no Brasil e já vamos embarcar! Brasil, lá vamos nós! Brasil, tamo chegando!


No Free-Shop

Todos já fizemos check-in e passamos no controle de fronteira. Estamos agora no amplo Free-Shop do aeroporto Ben Gurion. Agora são 2:30h da manhã (20:30h do Brasil) e nós embarcaremos às 4:00h no voo da KL0462, que deve partir às 4:50h para Amsterdã (ou seja, daqui à uma hora e meia embarcamos).

Até mais!

Free-Shop do Ben Gurion

Free-Shop do Ben Gurion

Free-Shop do Ben Gurion

No Ben Gurion

Já estamos no Ben Gurion. O check in ainda não abriu. Assim que abrir, seremos os primeiros.


Palavras de Despedida

Agora são 21:40h aqui em Israel, 15:40h aí no Brasil. Não se assuste, caro leitor, este não é o último post deste blog. Mas, como fiz em outros anos, deixo aqui um agradecimento - repetindo um pouco do que já disse durante essas últimas duas semanas e também coisas que escrevi em outras edições (para os que acompanharam outras Marchas) - e acrescento aqui outro tanto.

Confesso a vocês, que aqui me leem, que todos os anos chego a este momento tomado de uma mesma sensação, embora a cada ano as reflexões possam ser bastante diferentes – já que o mundo ao nosso ao redor nunca é o mesmo e nós nunca somos os mesmos.  Pode parecer bobo, partindo de um adulto, mas acho que essa experiência me afeta tanto quanto a um adolescente. Não é minha primeira nem a segunda viagem, mas cada Marcha é para mim especial porque única. Sem embargo, o sentimento de que se completa aqui uma etapa e que algo muito grande nos uniu e seguirá sempre nos unindo – esta sensação me é familiar. Por isso, nesse momento, me vejo compelido a dizer algumas palavras de despedida e encontro adequado repetir algumas das ideias que, nos últimos anos, me acompanharam no encerramento de cada jornada.

Pois é, não parece, mas está chegando ao fim. A Marcha da Vida está chegando ao fim. Amanhã, não acordaremos juntos para o café nem faremos contagem no ônibus. Essa experiência deixará, claro, marcas indeléveis em todos nós, mas a fantástica sensação de se desconectar da realidade e mergulhar em um mundo de intensas vivências e profunda reflexão - uma realidade tão envolvente que nos faz esquecer a rotina (que parece estar tão distante) e nos permite trilhar uma jornada a nós mesmos - essa está por terminar. Durante duas semanas, é como se o mundo lá fora tivesse parado, como se não houvesse outra coisa a fazer, a não ser viver com máxima intensidade o que está por vir – curtir ao máximo ou se emocionar ao máximo. É como se todo esse dia houvesse sido criado somente para que pudéssemos conhecer a história de um lugar, de uma pessoa, observar o mar ou para que pudéssemos comemorar o Yom Haatzmaut – no resto do mundo, apenas cantavam os passarinhos e nada mais acontecia que pudesse ser de qualquer importância. 

Mas aqui, cada dia é vivido ao máximo – e, não raro, acordávamos em uma cidade para pernoitar em outra. Vimos desertos, lagos, mares, a Europa e a Ásia. Aprendemos a conhecer melhor nossos amigos, a dividir nossos sentimentos, nossas emoções. Conhecemos pessoas incríveis, nossos guias, seguranças, motoristas, colegas de outras partes do mundo que nos ensinaram muito ao longo do caminho e cuja amizade levaremos conosco ao Brasil.

Para você, fiel leitor, isso significa também que o blog se aproxima do seu fim. Foram centenas de fotos, dezenas vídeos, mais de cento e cinquenta postagens, tudo isso durante apenas duas semanas – duas intensas semanas, nas quais estivemos distantes, porém mais próximos do que nunca.

Acredito, portanto, que este é último post longo que escrevo neste Blog. Não será o último, porque ainda tentarei, bli neder e beEzrat Hashem, atualizar vocês na Holanda e no Rio de Janeiro, mas a correria e as preocupações aeroportuárias certamente não me permitirão escrever mais do que um punhado de palavras. Portanto, aproveito nossas últimas horas aqui em Israel para escrever algumas palavras de despedida.

Sei que não são meus longos e mal escritos textos, coalhados de anacolutos, apinhados de adjetivos e imprecisos no estilo, que mescla e alterna, sem prévio aviso, entre o formal e o informal, o real e o imaginário, a razão e a emoção (e que arrisca um humor irônico quando uma porta se abre para tal) que atraem os leitores desta página. Sei que o que atrai os fiéis leitores deste Blog é o desejo de ver o brilho dos olhos e o sorriso dos rostos daqueles que amamos. Entendo o que os leva a, antes de ler qualquer palavra, percorrer com olhos frenéticos toda a página identificando com agilidade ímpar queridas faces numa foto, mesmo em meio a uma multidão de outras tantas. Imagino até mesmo a decepção quando não aparecem...

Não obstante, acredito que é adequado fazer uma despedida (e assim reza também a etiqueta) – afinal de contas ficamos juntos tanto tempo, sempre tão pertinho (apenas dez mil quilômetros de distância), tão íntimos, dividindo nosso choro e nossa alegria, compartilhando os detalhes de nossos dias e experiências – que não podemos nos despedir sem dizer adeus. Bom, chegou a hora de dizer adeus.

Amanhã não haverá mais Marcha da Vida, não haverá mais Blog, nem museus, parques, Vístula, Kineret, ou alface, tomate e pepino no café da manhã. Não haverá programação nem roteiro, mas nossa rotina, porque retomada. Não haverá motivo para sentar diante do computador de manhã bem cedo com uma xícara de café ou uma bebida gelada para acompanhar, ansiosamente, as notícias da viagem aqui publicadas, apreciando os sorrisos daqueles que amamos em meio a lindas paisagens que, ao lado dos autênticos semblantes de alegria de nossos filhos, parecem tão sem graça quanto cinzentos muros sob o céu nublado. Não haverá amanhã sentido para a frase "aqui o horário é tal e aí no Brasil são tantas horas"... Não far-se-á necessário um vídeo para homenagear as mães...

Amanhã, porém, estaremos ainda mais juntos. Não haverá espaço no aeroporto para os abraços acumulados durante esses últimos dias. Não haverá palavras para a alegria do reencontro. Será um daqueles dias em que o tempo entre a aterrissagem e o desembarque se arrasta, pesado como um paquiderme, e que a esteira de bagagens parecerá demorar uma eternidade (mais do que já demora sempre).

Por isso, aproveito esses últimos momentos para agradecer e me despedir: Obrigado a todos os que fizeram desse projeto um dos mais inovadores e bem sucedidos programas educacionais de nossa comunidade – coordenadores, professores, pais e, principalmente, aos jovens tão especais que partilharam conosco estas duas semanas. Obrigado aos pais que confiaram em mim, na Ilana, na Mari, na Ilse e em toda a equipe do Colégio com o que têm de mais precioso. Obrigado ao Colégio Israelita que, através de sua direção e de sua Mantenedora, acreditou nessa ideia e promove um empreendimento muito especial e que vai transformar o mundo – começando por transformar algumas vidas e um pouquinho de nossa comunidade..

Um obrigado muito especial às professoras Ilana e Mariana, grandes e queridas parceiras, competentes e engajadas, que transformaram a Marcha numa experiência perfeita. 

Principalmente, agradeço a minha esposa, Débora, sem a qual não haveria para mim nem blog, nem viagem, nem inspiração, nem alegria. É ela, de uma só vez, meu barco, minha vela e minha âncora nesta e em outras jornadas. Durante estas semanas, dividiu seu tempo entre a prática da medicina, o cuidado com os filhos, a casa, a comunidade – sem deixar de dedicar-se de maneira impecável e irretocável a nenhum destes – para permitir-me o privilégio de participar desta viagem. Sem ela eu não estaria aqui (realmente não sei onde estaria...). Não se trata, em todo caso, de um agradecimento, mas apenas de um reconhecimento, já que jamais poderei ser-lhe grato suficiente por fazer de mim quem sou.

Penso que voltamos da Marcha mudados, amadurecidos, mais conscientes de nossas responsabilidades e, principalmente, sabendo valorizar mais tudo que temos: nossa família, nossos amigos, nossa vida, nosso mundo – o mundinho e o mundão. Conhecendo um pouco mais sobre a vida, a beleza da bondade, do amor e do respeito ao próximo. Voltamos mais próximos dos valores de nossa Torá e do judaísmo. Um pouco mais conscientes de nossa responsabilidade para com o mundo.

Acredito que, em médio prazo, a Marcha da Vida mudará o perfil de nossa comunidade, que contará com centenas de jovens adultos que experimentaram essa vivência tão transformadora. Parece uma ideia ingênua, utópica, mas acredito com firmeza que não se apagará dos corações e das mentes desses jovens tudo o que viram, sentiram e aprenderam durante essas duas semanas. Sei que não se apagará de minha alma. Toda a história e a cultura de nosso povo, transmitida desde imemoráveis gerações. Toda a dor e a alegria, todo o conhecimento e toda a Torá. Tudo aquilo que nos compele a, com justiça, ter orgulho de sermos quem somos. Sei que saberão utilizar tudo o que aqui receberam para o bem de nossa comunidade, de nossa sociedade e do mundo. Sei que o que viram aqui os inspirará a construir um futuro melhor.


Obrigado a todos vocês que vieram com a gente para essa Marcha. Nos vemos em casa.


Boa viagem para todos nós! 

Tudo Pronto!

Agora são 21:00h aqui em Israel (15:00h aí no Brasil).

Já jantamos e fizemos uma breve atividade de encerramento para fechar essas duas semanas tão fantásticas. Vamos tomar banho, arrumar as malas, preparar as últimas coisas e, às 23:50h (17:50h aí) saímos para o aeroporto Ben Gurion, de onde embarcamos para a Holanda no fim da madrugada.

Fique com a gente. Daqui a pouco volto.

Atividade de Encerramento

Atividade de Encerramento 

Panorâmicas Cesareanas




Cesareia Maritima em Vídeo


Nossa última parada hoje foi Cesareia. Agora estamos indo para o hotel, onde vamos jantar e nos preparar para ir ao aeroporto.

Cesareia é um lugar impressionante por sua beleza e por sua riqueza. Ir a Cesareia é cercar-se de de cores por todos os lados. É deixar-se hipnotizar pelo mar azul e pelo contraste com o céu e as ruínas.É tentar em vão compreender o significado de sua beleza. Esse encontro entre o mar e o céu semeia em quem vem a Cesareia a vontade de permanecer, de contemplar ou de arrancar um pedaço da paisagem mar para levar consigo para sempre.

Além disso, ir a Cesareia é fazer um mergulho na história, é viajar pelo tempo. Aqui, há dois mil anos, Herodes ergueu uma cidade em homenagem ao Cesar romano. Com uma avançada tecnologia de construção civil e, claro, o trabalho forçado de milhares de escravos, Herodes ergueu uma imponente cidade em poucos anos. O porto da cidade, uma baía artificial, foi construído com um método revolucionário de concretagem submarina. Este porto foi a chave para a prosperidade da cidade após sua construção, inserindo-a na rota do comércio no mundo antigo.

Aqui viveram cristãos, romanos e judeus. O famoso Rabi Akiva chegou a habitar na cidade. O Talmud, porém, afirma (Meguilá 6a - em tradução livre): "se te disserem que Jerusalém está construída e Cesareia está destruída acredite. Se te disserem que Jerusalém está destruída e Cesareia construída acredite. Se te disserem que ambas estão destruídas ou ambas estão construídas não acredite, pois quando uma está no auge a outra está destruída". Há muitos diferentes comentários sobre esse trecho, mas, aparentemente, o Talmud enxerga Cesareia como o símbolo do domínio romano subjugando Israel, e Jerusalém como o símbolo da independência e da liberdade. Não podem ambas as situações conviver - não pode haver independência quando subjugados e não há domínio ou ditadura quando há liberdade. Cesareia foi o retrato do domínio romano sobre Israel.

Através dos anos, a cidade foi dominada por Bizantinos, árabes e cristãos. Foi remodelada, reinventada. Na era moderna, as terras da cidade foram compradas pelo Barão de Rotschild e uma nova Cesareia começou a imergir. Ao lado da cidade antiga surgiu também o Kibutz Sdot Yam, onde vivia Hanna Szenes, judia húngara que voluntariou-se para combater os nazistas na Europa durante a segunda guerra. Ela saltou de para-quedas atrás das linhas inimigas, foi capturada, torturada e assassinada.

Caminhando pela praia de Cesareia fica fácil entender a inspiração de Hanna Szenes, que, vivendo aqui, compôs um famoso poema que se tornou também uma canção muito popular em Israel. No poema, além do profundo significado da palavras, as aliterações do Shin e do Resh transmitem a ideia do som das ondas e do vento no mar. Para aqueles que apreciam, Cecília Meireles utiliza recursos parecidos para obter o mesmo resultado, mas Hanna Szenes o faz de forma muito mais concisa e condensada. Abaixo transcrevo seu poema com tradução livre (deste que vos escreve) como também um link para a canção.


ELI ELI 
HALICHAH LEKESARIYAH             
Eli, Eli

Shelo yigamer le'olam:
Hachol vehayam

Rishrush shel hamayim
Berak hashamayim

Tefilat ha'adam.
Meu D-s, meu D-s 
CAMINHADA EM CESAREIA 
Meu D-s, Meu D-s

Que essas coisas jamais acabem:
A areia e o mar

O sussurro da água
O relâmpago do céu

A oração do homem.





Cesareia Marítima









Visita a Rosh Hanikrá

Chegamos agora a Cesareia. São 14:30h aqui na costa leste do Mediterrâneo. No Brasil ainda são 8:30h. Daqui a pouco vamos entrar para visitar a antiga cidade herodiana. Por enquanto, convido nosso seguidores a fazer uma passeio virtual conosco a Rosh Hanikrá, que foi nossa primeira parada da manhã.

Vamos entrar. Até mais.


Haifa

Estamos saindo de Haifa, onde fizemos uma breve visita. Conhecemos os jardins do Templo Bahai que unem a cidade baixa de Haifa com a parte superior, no alto da montanha. O templo é cercado de formosos jardins que dão a ilusão de estarem suspensos sobre nove patamares de plataformas adornadas com flores e palmeiras.

Almoçamos então no calçadão da Cidade Alta. Hoje o almoço foi da Pizza Hut. Agradou a todos!

Agora são 13:40h aqui em Israel, 7:40h aí no Brasil. Estamos à caminho de Cesareia, onde devemos chegar daqui a 40 minutos.

Vista do Templo Bahai

Vista do Templo Bahai

Vista do Templo Bahai

Vista do Templo Bahai

Vista do Templo Bahai

Vista do Templo Bahai

Vista do Templo Bahai

Vista do Templo Bahai

Almoço: Pizza! Pizza! Pizza! Pizza!

Almoço: Pizza! Pizza! Pizza! Pizza!

Vista do Templo Bahai

Vista do Templo Bahai

Vista do Templo Bahai

Vista do Templo Bahai

Vista do Templo Bahai

Rosh Hanikrá

Acabamos de sair de Rosh Hanikrá, na fronteira com o Líbano, onde anos de ação do mar sobre as montanhas criaram um rede de grutas no interior da rocha. Essa passagem foi explorada pelo homem durante várias épocas e serviu como passagem (inclusive para trens) para exércitos e viajantes.

 As grutas são de uma beleza ímpar, de um azul tão profundo que parece estar nos convidado para um mergulho suave e refrescante como um comercial de pasta de dente. Hoje nosso dia será repleto de belas e mediterrâneas paisagens. Seguimos para Aco e depois para Haifa e Cesareia.

Volto mais tarde!